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"O que você faria em um mundo,
onde as pessoas,
não tem rosto?"

A ÁGUA CAI SOBRE OS

G   uarda-chuvas acima da cabeça das pessoas do grande centro da cidade, sempre andando para a frente e olhando para o chão, nunca para nenhuma outra direção. Pessoas iguais, sonhos iguais, desejos iguais, vontades iguais. Todos iguais.

Em uma sociedade marcada pelo monótono, onde a última faísca de felicidade é alimentada pelo desejo de obsessão ao adquirir pelo exagero, surge Dux. Um jovem disposto a utilizar da própria vida para alterar o curso dos passos incessantes e sem rumo dos habitantes de Consdade, que arrastam seus pés pelas vielas, como corpos sendo puxados de um lado para o outro, sem vontade própria.

Porém   o chama.

Um ruído surgiu no ar, que passou a aumentar a cada segundo, até chegar no ponto de ser insuportável. Como uma manivela sendo girada eternamente, arranhando o ar e destruindo seus tímpanos.
Ele olha para cima.

Naquele momento, Dux percebeu que ninguém mais tinha rosto.

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Publicado pela editora Viseu

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João augusto vargas

N   asceu no ano de 2005 na pequena cidade de Sarandi-RS, localizada no sul do Brasil. Desde seus oito anos, ele foi um enorme admirador de histórias do gênero de ficção. Começou ainda pequeno com livros de fantasia e magia e ficou fascinado com o infinito das possibilidades proporcionadas por uma história. Influenciado pela família e amigos, aos poucos se introduziu a contos de terror e suspense. Com a introdução a esse novo gênero, João conheceu obras de outros autores como R.L. Stine e sentiu uma paixão instantânea pelo gênero. Ainda na adolescência, foi inspirado pela visão do horror cósmico e incompreensível de H.P. Lovecraft e o horror grotesco de Junji Ito. João começou a enxergar além do medo, e o que achou foi pura beleza, vendo como o medo pode nos ensinar muito mais do que qualquer outro sentimento. Depois de já ter escrito diversas ideias e histórias, João foi inspirado por uma amiga próxima a criar uma no intuito de alguém ler e apreciá-la, aplicando sua própria visão do terror, culminando no 1º volume de Sociedade.